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terça-feira, 6 de dezembro de 2011

O INTERIOR NO EXTERIOR

Apenas a título de curiosidade, fotos dos painéis de instrumentos do Chevette ao redor do mundo


ALEMANHA


Opel Kadett C

A curiosidade fica por conta do câmbio dos modelos esportivos GT/E e Rallye,  cujo a primeira marcha é engata "para baixo", no lugar onde normalmente ficaria a segunda; a segunda fica no lugar onde ficaria a terceira e assim por diante, até chegar na quinta marcha. Outro detalhe é a marcha à ré, engatada no mesmo lugar da ré do Chevette brasileiro, só que de quatro marchas... quando o Chevette brasileiro ganhou a quinta marcha, a ré foi deslocada para baixo desta.

Kadett GT/E

Kadett Rallye













































Opel Kadett



ARGENTINA


Opel K-180






AUSTRÁLIA


Holden Gemini



BRASIL


Chevrolet Chevette


até 1977
1978 até 1982



Chevette S/R





























1983 a 1987 (até 1990 nas versões mais simples)

1987 em diante (nas versões de topo)






































CORÉIA DO SUL


Daewoo Maepsy e Daewoo Maepsy-Na


O interior do Daewoo Maepsy era idêntico ao do Holden Gemini, só que com direção à esquerda, já o do Daewoo Maepsy-Na era bem diferente, como pode ser visto abaixo.



ESTADOS UNIDOS


Buick Opel




Chevrolet Chevette






Pontiac Acadian







GRÃ-BRETANHA


Vauxhall Chevette


Vauxhall Chevette
Vauxhall Chevette Black Magic











































JAPÃO


Isuzu Gemini


domingo, 20 de novembro de 2011

COUPÉ

Depois de discorrer sobre os mais variados modelos do Chevette ao redor do mundo, tais quais o sedan (SEDANS), hatchback (HATCHBACKS), perua (AS "VANS" CHEVETTE) e picape (CHEVETTE DE CARGA), chegou a vez do Chevette que, talvez, tenha sido o mais belo e mais marcante de sua época: o coupé.
Este modelo nunca chegou a ser produzido no Brasil, muito embora estivesse muito cogitado para o ano de 1975, conforme muitas publicações especializadas em automóveis... Uma verdadeira pena, já que o modelo coupé tem muito estilo e agradaria em cheio o mercado brasileiro da época, já que, até então, a preferência nacional era pelos carros de duas portas.



O primeiro coupé foi lançado na Alemanha. Seu nome era Opel Kadett C e veio justamente para substituir o já consagrado Kadett B Coupé, muitas vezes campeão dos rallyes europeus (legado que este novo modelo acabou por herdar, já que também ganhou várias competições do gênero no velho continente).

Opel Kadett B Coupé - o antecessor de sucesso




























O Kadett C Coupé surgiu em 1973, com motor quatro cilindros de 1,2 litro e cerca de 60 CV. Dois anos depois esse motor passou a contar com 1,3 litro e 65 CV. Ainda em 1975 ele ganhou a sua versão esportiva, cuja honrou o legado do Kadett B Coupé nas competições: era o Kadett GT/E, que vinha equipado com um motor de 1,9 litro e 105 CV, oriundo do Opel Rekord (modelo que deu origem ao brasileiro Opala).



































Em 1977 há uma modificação na dianteira que se estendeu para toda a linha Kadett: os piscas dianteiros vão para junto dos faróis e a grade do radiador fica maior, dando ao Kadett um aspecto mais moderno (para a época).


A gama de esportivos cresce, tendo agora no catálogo o Opel Rallye, equipado com motor de 1,6 litro e 70 CV ou um 2 litros de 120 CV.




Esse mesmo motor de 2 litros e 120 CV substitui o 1,9 litro de 105 CV no Kadett GT/E, que também passa a contar com um novo grafismo em sua pintura.


O modelo deixou de ser comercializado na Alemanha em 1979, quando um novo Kadett, o Kadett D, veio para substituir a atual geração: o Kadett D já contava com motor transversal e tração dianteira, nada tendo a ver com o nosso Chevette.
Os outros países em que o modelo coupé foi comercializado são Japão e Austrália. Comecemos pelo Japão, onde o denominado Isuzu Gemini iniciou sua carreira com um motor de quatro cilindros de 1,6 litro, com potência entre 70 e 100 CV.
Sua produção iniciou-se em 1975, em substituição ao velho, mas ainda querido, Isuzu Bellet (tanto que neste primeiro ano de produção o carro chamava-se Isuzu Bellet Gemini).


Ainda no mesmo ano, equipado com a versão de 100 CV do motor 1,6 litro, surge a versão esportiva do Gemini: o Gemini ZZ/R


Em 1978 o modelo passa por um face-lift, dando-lhe um aspecto mais atual e mais agressivo. A motorização, no entanto, continua a mesma.


Dois anos depois mais uma "plástica", só que desta vez o "coração" também recebeu melhorias: um novo motor de 1,8 litro DOHC 16 válvulas e 130 HP para a versão ZZ/R.

 

O Isuzu Gemini durou até o final de 1984, quando foi substituído por um modelo homônimo que possuía motor transversal e tração dianteira.
O Isuzu Gemini, em sua primeira geração, foi exportado para os Estados Unidos, devidamente adaptado para aquele mercado, sob o nome de Buick Opel, e foi um grande aliado da GM norte-americana para atacar justamente os carros japoneses que vinham de "enxurrada", tais quais o Honda Civic e o Toyota Corolla.


O Buick Opel encerrou sua carreia em 1979, mas o Isuzu Gemini não desistiu de ficar em solo ianque: em 1981 ele volta ao mercado com os nomes de I-Mark e Impulse (este último era a versão esportiva)


Um país que também recebia uma versão coupé do Isuzu Gemini era a Malásia, onde o carro ganhava o nome de Opel Gemini.




Outro país a receber essa bela versão foi a Austrália. Lançado também em 1975, o Holden Gemini utilizava a mesma mecânica do Gemini japonês, só que em sua versão mais "mansa", com 70 CV de potência.


Na terra dos cangurus o coupé teve apenas uma re-estilização, em 1977 e, dois anos depois deixou de ser produzido, já que parece não ter agradado o público, ficando apenas as versões sedan e perua do modelo no mercado. Tanto não agradou que a versão esportiva do Gemini australiano era um sedan, e não um coupé, como o foi na Alemanha e Japão, onde esse tipo de carroceria também foi comercializado.



Na América do Sul o Chevette coupé foi representado pelo equatoriano Aymesa Cóndor GT e pelo uruguaio Grumett Coupé. Na verdade eram o mesmo carro, mas suas origens são um tanto confusas: não se sabe se suas carrocerias vinham da Alemanha ou do Japão. O que se sabe é que o painel dianteiro era em fibra de vidro, inspirado no Vauxhall Chevette fabricado na Inglaterra e que o seu motor era o do Chevette brasileiro, de 1,4 litro e 65 CV.



terça-feira, 25 de outubro de 2011

MODELOS RAROS PARTE VII (O CHEVETTE DA MODA)

Como poderíamos esquecer uma série especial clássica como essa? Trata-se do Chevette Jeans, que surgiu no Brasil em 1979, com o intuito de cativar o público jovem, que buscava o seu primeiro carro zero quilômetro (anos depois a GMB fez algo parecido com o Prisma, cujo slogan era "seu primeiro grande carro").
Mas, ao contrário de muitas séries especiais, que eram mais caras que os automóveis já constantes do catálogo, o Chevette Jeans vinha para ser o mais barato. É um modelo que me traz lembranças de quando o meu velho Chevybrown veio habitar nossa garagem: em março de 1979, haviam três Chevette no show-room da concessionária: o nosso "marronzão" SL de interior monocromático em marrom; um L verde com interior preto e um Jeans. Apesar de ser mais barato, e oferecer o mesmo nível de equipamento dos outros dois, meu pai achou por bem não comprar o Chevette Jeans... Primeiro porque ele achou (ou previu, acho melhor) que aquele seria um modismo passageiro; segundo porque não cairia bem a um jovem chefe de família querendo crescer na vida ter um automóvel que não fosse "sisudo".
Independente das lembranças de infância, o Chevette Jeans diferenciava-se em seu exterior por vir numa exclusiva cor azul-metálica (tão claro que o carro mais parecia ser prata) e por abster-se dos cromados e de qualquer friso (sinal de esportividade naquela época). O motor era o mesmo 1.4 do restante da linha.



Mas o grande diferencial mesmo estava em seu interior... A moda na época ditava que para o sujeito ser "descolado" tinha que estar usando jeans. E para ser um carro "descolado", a GMB vestiu o modelo com esse tecido.
O detalhe interessante ficava por conta de bolsos, iguais aos de trás da calça jeans tradicional, existentes nos painéis das portas e nas laterais dos bancos... o painel, no entanto, continuava o mesmo do restante da linha




















Não se sabe por qual razão, já que a motorização era a mesma dos outros Chevette, mas a GMB prometia 15 km/l de gasolina no Chevette Jeans, enquanto dizia que os outros Chevette chegavam até aos 14 km/l... A razão mais provável talvez seja justamente o despojamento do modelo Jeans, que lhe conferia um menor peso (não se sabe se a esse ponto) e, portanto, melhor consumo.


sexta-feira, 14 de outubro de 2011

MODELOS RAROS PARTE VI

Neste post falaremos a respeito de uma série especial de poucas unidades produzidas, cuja maioria hoje encontra-se totalmente descaracterizada... Mesmo porque as características desta série especial eram tão sutis que o modelo era facilmente confundido com um modelo comum: Trata-se do Chevette Silver Star.


Por fora as únicas diferenças eram que o carro vinha na cor prata (já existente no catálogo); o logotipo da "gravata borboleta" em prata, ao invés do azul usado pela Chevrolet na época; as rodas pintadas na mesma cor do carro (quase imperceptíveis, já que as rodas originais eram cinza-fosco) e pneus mais largos. Por dentro destacava-se o interior monocromático em cinza. E era só.

Outro modelo bem raro (e esquecido também) é o Chevette SE. Introduzido em 1987 como uma versão mais equipada que a SL, o SE vinha com um painel de instrumentos com grafismos mais modernos do que o utilizado até então.











A raridade do Chevette SE vem por conta de que ele foi produzido somente em 1987, já que a nomenclatura dessa versão mudou, no ano seguinte, passando a se chamar Chevette SL/E, acompanhando, assim, a linha Monza e a linha Opala nas nomenclaturas das versões... No mais, Chevette SE e Chevette SL/E são o mesmíssimo carro. Mas foi o Chevette SE quem estreou o motor denominado 1.6/S, com 73 CV à gasolina e 81 CV à álcool, que foi utilizado até 1995, com o fim da produção da Chevy 500.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DO CHEVETTE

Creio que isso ajudará quem está restaurando um Chevette, ou até mesmo para matar a curiosidade a respeito do nosso querido "carrinho".
É só dar um "clique" na imagem para aumentá-la.


domingo, 2 de outubro de 2011

CHEVETTE 2012



É sempre bom reviver um clássico... Imaginar como um automóvel do passado seria se fosse produzido  hoje, com toda a tecnologia disponível no presente. Dia desses, peregrinando pela internet, vi no blog do Irmão do Décio (http://irmaododecio.blogspot.com), que, na minha opinião, é um dos mais talentosos no design gráfico em 3D, o que seria uma releitura do Chevette para os dias de hoje, e então comecei a imaginar como seria sua mecânica e opções de motorização. Pessoalmente achei assaz interessante essa releitura baseada no Chevette produzido entre 1978 e 1982 (não por acaso, já que sou o feliz proprietário de um Chevette SL de 1979).
Como o trabalho em 3D foi muito bem feito, dá para descrever cada uma de suas versões. O ponto em comum entre elas seria aquilo que nos fez gostar tanto desse carro: a tração traseira. Logicamente que um sistema de cardã e eixo rígido seria um retrocesso nos dias de hoje, mas poderíamos imaginar, facilmente, um sistema de motor dianteiro / tração traseira semelhante ao do Chevrolet Omega, com juntas homocinéticas, que torna a suspensão traseira totalmente independente... Afinal, releitura que é releitura guarda as principais características que tornaram o automóvel um clássico.

Comecemos, então, nossa viagem a um futuro próximo (que, ao que parece, e infelizmente, não se realizará concretamente), com "um pé" no passado.


NOVO CHEVETTE HATCHBACK


Seria a base da linha, para concorrer com modelos como o Ford Focus, Peugeot 307, Volkswagen Polo, Fiat Punto e outros dessa mesma categoria.
Seria equipado com um motor de 1,4 litro, 8 válvulas, bicombustível e 102 CV de potência (o 1.4 Econo.Flex da linha Agile) e câmbio de cinco marchas manual na versão LT ou com um motor 1,8 litro, 16 válvulas e 144 CV de potência (Chevrolet Cruze) e câmbio manual de cinco marchas, ou automatizado de seis marchas na versão LTZ.
O maior número de portas (cinco) é, hoje em dia, praticamente um obrigação, já que o mercado assim o exige. Versão com menos portas, hoje em dia, só nos automóveis esportivos


NOVO CHEVETTE SEDAN




















Assim como o hatchback, teria versões LT (motor 1,4 litro de 102 CV e câmbio cinco marchas manual) e LTZ (motor 1,8 litro de 144 CV com câmbio manual de cinco marchas ou automatizado de seis marchas). Entraria na briga com Peugeot 307 Sedan, Ford Focus Sedan, Fiat Linea, Volkswagen Polo Sedan, e outros mais.
Tal qual o hatchback, o atual mercado exigiu que o Chevette sedan ficasse com quatro portas.

NOVA MARAJÓ


Com as mesmas versões e motorizações do sedan e do hatchback (LT, com motor 1,4 litro e 102 CV, com câmbio manual de cinco marchas, e LTZ com motor de 1,8 litro e 144 CV, com câmbio manual de cinco marchas ou automatizado de seis marchas), a nova Marajó brigaria com Peugeot 307 SW, Volkswagen SpaceFox e outras mais da categoria... Aliás, esse segmento do mercado brasileiro anda bem carente.
E, pela primeira vez, a velha Marajó seria dotada de portas para os passageiros do banco de trás... Sinal dos tempos e exigência do mercado



NOVA CHEVY


Seria um pouco de incoerência chamá-la novamente de Chevy 500 (já que o "500" indica sua capacidade de carga em quilos), a não ser pela homenagem ao clássico utilitário. Então o correto seria renomeá-la Chevy 750 (devido a ampliação da capacidade de carga para 750 kg, aproximadamente, nessa categoria de utilitário) ou, então, somente Chevy. 
A nova Chevy teria apenas uma versão, a LS, com diferencial de relações mais curtas e com motor de 1,4 litro e 102 CV de potência, com câmbio manual de seis marchas, aproveitando, assim, sua vocação: a de veículo de carga. Seria concorrente direta de Fiat Strada, Volkswagen Saveiro e outras mais.


NOVO CHEVETTE GP E NOVO CHEVETTE S/R
























Obviamente que guardamos o melhor para o final. O comprador teria a opção de dois esportivos na linha Chevette: um hatchback de três portas (S/R) ou um sedan de duas portas (GP). Ambos equipados com um motor de 2,4 litros, multiválvulas, como comando de válvulas variável e 171 CV de potência (oriundo co Chevrolet Malibu).  A tração seria integral e contaria com um câmbio manual de seis marchas; o sistema de freios contaria com discos nas quatro rodas e as suspensões seriam mas rígidas.
Seus virtuais concorrentes: Fiat Punto T-Jet; Fiat Bravo T-Jet, Volkswagen Golf GT; Peugeot 307 Feline; Ford Focus Titanium, entre outros (mais um segmento que está carente no Brasil: o de carros esportivos).
Essas versões esportivas sim, teriam menor número de portas (três no S/R e duas no GP), como dita a moda e o mercado.