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terça-feira, 25 de outubro de 2011

MODELOS RAROS PARTE VII (O CHEVETTE DA MODA)

Como poderíamos esquecer uma série especial clássica como essa? Trata-se do Chevette Jeans, que surgiu no Brasil em 1979, com o intuito de cativar o público jovem, que buscava o seu primeiro carro zero quilômetro (anos depois a GMB fez algo parecido com o Prisma, cujo slogan era "seu primeiro grande carro").
Mas, ao contrário de muitas séries especiais, que eram mais caras que os automóveis já constantes do catálogo, o Chevette Jeans vinha para ser o mais barato. É um modelo que me traz lembranças de quando o meu velho Chevybrown veio habitar nossa garagem: em março de 1979, haviam três Chevette no show-room da concessionária: o nosso "marronzão" SL de interior monocromático em marrom; um L verde com interior preto e um Jeans. Apesar de ser mais barato, e oferecer o mesmo nível de equipamento dos outros dois, meu pai achou por bem não comprar o Chevette Jeans... Primeiro porque ele achou (ou previu, acho melhor) que aquele seria um modismo passageiro; segundo porque não cairia bem a um jovem chefe de família querendo crescer na vida ter um automóvel que não fosse "sisudo".
Independente das lembranças de infância, o Chevette Jeans diferenciava-se em seu exterior por vir numa exclusiva cor azul-metálica (tão claro que o carro mais parecia ser prata) e por abster-se dos cromados e de qualquer friso (sinal de esportividade naquela época). O motor era o mesmo 1.4 do restante da linha.



Mas o grande diferencial mesmo estava em seu interior... A moda na época ditava que para o sujeito ser "descolado" tinha que estar usando jeans. E para ser um carro "descolado", a GMB vestiu o modelo com esse tecido.
O detalhe interessante ficava por conta de bolsos, iguais aos de trás da calça jeans tradicional, existentes nos painéis das portas e nas laterais dos bancos... o painel, no entanto, continuava o mesmo do restante da linha




















Não se sabe por qual razão, já que a motorização era a mesma dos outros Chevette, mas a GMB prometia 15 km/l de gasolina no Chevette Jeans, enquanto dizia que os outros Chevette chegavam até aos 14 km/l... A razão mais provável talvez seja justamente o despojamento do modelo Jeans, que lhe conferia um menor peso (não se sabe se a esse ponto) e, portanto, melhor consumo.


sexta-feira, 14 de outubro de 2011

MODELOS RAROS PARTE VI

Neste post falaremos a respeito de uma série especial de poucas unidades produzidas, cuja maioria hoje encontra-se totalmente descaracterizada... Mesmo porque as características desta série especial eram tão sutis que o modelo era facilmente confundido com um modelo comum: Trata-se do Chevette Silver Star.


Por fora as únicas diferenças eram que o carro vinha na cor prata (já existente no catálogo); o logotipo da "gravata borboleta" em prata, ao invés do azul usado pela Chevrolet na época; as rodas pintadas na mesma cor do carro (quase imperceptíveis, já que as rodas originais eram cinza-fosco) e pneus mais largos. Por dentro destacava-se o interior monocromático em cinza. E era só.

Outro modelo bem raro (e esquecido também) é o Chevette SE. Introduzido em 1987 como uma versão mais equipada que a SL, o SE vinha com um painel de instrumentos com grafismos mais modernos do que o utilizado até então.











A raridade do Chevette SE vem por conta de que ele foi produzido somente em 1987, já que a nomenclatura dessa versão mudou, no ano seguinte, passando a se chamar Chevette SL/E, acompanhando, assim, a linha Monza e a linha Opala nas nomenclaturas das versões... No mais, Chevette SE e Chevette SL/E são o mesmíssimo carro. Mas foi o Chevette SE quem estreou o motor denominado 1.6/S, com 73 CV à gasolina e 81 CV à álcool, que foi utilizado até 1995, com o fim da produção da Chevy 500.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DO CHEVETTE

Creio que isso ajudará quem está restaurando um Chevette, ou até mesmo para matar a curiosidade a respeito do nosso querido "carrinho".
É só dar um "clique" na imagem para aumentá-la.


domingo, 2 de outubro de 2011

CHEVETTE 2012



É sempre bom reviver um clássico... Imaginar como um automóvel do passado seria se fosse produzido  hoje, com toda a tecnologia disponível no presente. Dia desses, peregrinando pela internet, vi no blog do Irmão do Décio (http://irmaododecio.blogspot.com), que, na minha opinião, é um dos mais talentosos no design gráfico em 3D, o que seria uma releitura do Chevette para os dias de hoje, e então comecei a imaginar como seria sua mecânica e opções de motorização. Pessoalmente achei assaz interessante essa releitura baseada no Chevette produzido entre 1978 e 1982 (não por acaso, já que sou o feliz proprietário de um Chevette SL de 1979).
Como o trabalho em 3D foi muito bem feito, dá para descrever cada uma de suas versões. O ponto em comum entre elas seria aquilo que nos fez gostar tanto desse carro: a tração traseira. Logicamente que um sistema de cardã e eixo rígido seria um retrocesso nos dias de hoje, mas poderíamos imaginar, facilmente, um sistema de motor dianteiro / tração traseira semelhante ao do Chevrolet Omega, com juntas homocinéticas, que torna a suspensão traseira totalmente independente... Afinal, releitura que é releitura guarda as principais características que tornaram o automóvel um clássico.

Comecemos, então, nossa viagem a um futuro próximo (que, ao que parece, e infelizmente, não se realizará concretamente), com "um pé" no passado.


NOVO CHEVETTE HATCHBACK


Seria a base da linha, para concorrer com modelos como o Ford Focus, Peugeot 307, Volkswagen Polo, Fiat Punto e outros dessa mesma categoria.
Seria equipado com um motor de 1,4 litro, 8 válvulas, bicombustível e 102 CV de potência (o 1.4 Econo.Flex da linha Agile) e câmbio de cinco marchas manual na versão LT ou com um motor 1,8 litro, 16 válvulas e 144 CV de potência (Chevrolet Cruze) e câmbio manual de cinco marchas, ou automatizado de seis marchas na versão LTZ.
O maior número de portas (cinco) é, hoje em dia, praticamente um obrigação, já que o mercado assim o exige. Versão com menos portas, hoje em dia, só nos automóveis esportivos


NOVO CHEVETTE SEDAN




















Assim como o hatchback, teria versões LT (motor 1,4 litro de 102 CV e câmbio cinco marchas manual) e LTZ (motor 1,8 litro de 144 CV com câmbio manual de cinco marchas ou automatizado de seis marchas). Entraria na briga com Peugeot 307 Sedan, Ford Focus Sedan, Fiat Linea, Volkswagen Polo Sedan, e outros mais.
Tal qual o hatchback, o atual mercado exigiu que o Chevette sedan ficasse com quatro portas.

NOVA MARAJÓ


Com as mesmas versões e motorizações do sedan e do hatchback (LT, com motor 1,4 litro e 102 CV, com câmbio manual de cinco marchas, e LTZ com motor de 1,8 litro e 144 CV, com câmbio manual de cinco marchas ou automatizado de seis marchas), a nova Marajó brigaria com Peugeot 307 SW, Volkswagen SpaceFox e outras mais da categoria... Aliás, esse segmento do mercado brasileiro anda bem carente.
E, pela primeira vez, a velha Marajó seria dotada de portas para os passageiros do banco de trás... Sinal dos tempos e exigência do mercado



NOVA CHEVY


Seria um pouco de incoerência chamá-la novamente de Chevy 500 (já que o "500" indica sua capacidade de carga em quilos), a não ser pela homenagem ao clássico utilitário. Então o correto seria renomeá-la Chevy 750 (devido a ampliação da capacidade de carga para 750 kg, aproximadamente, nessa categoria de utilitário) ou, então, somente Chevy. 
A nova Chevy teria apenas uma versão, a LS, com diferencial de relações mais curtas e com motor de 1,4 litro e 102 CV de potência, com câmbio manual de seis marchas, aproveitando, assim, sua vocação: a de veículo de carga. Seria concorrente direta de Fiat Strada, Volkswagen Saveiro e outras mais.


NOVO CHEVETTE GP E NOVO CHEVETTE S/R
























Obviamente que guardamos o melhor para o final. O comprador teria a opção de dois esportivos na linha Chevette: um hatchback de três portas (S/R) ou um sedan de duas portas (GP). Ambos equipados com um motor de 2,4 litros, multiválvulas, como comando de válvulas variável e 171 CV de potência (oriundo co Chevrolet Malibu).  A tração seria integral e contaria com um câmbio manual de seis marchas; o sistema de freios contaria com discos nas quatro rodas e as suspensões seriam mas rígidas.
Seus virtuais concorrentes: Fiat Punto T-Jet; Fiat Bravo T-Jet, Volkswagen Golf GT; Peugeot 307 Feline; Ford Focus Titanium, entre outros (mais um segmento que está carente no Brasil: o de carros esportivos).
Essas versões esportivas sim, teriam menor número de portas (três no S/R e duas no GP), como dita a moda e o mercado.